Na minha primeira vez O céu estava claro, A lua quase dourada… Ali no campo, eu e ela, E não se via mais nada! A pele suave, As ancas expostas, E eu tocando de leve O macio de suas costas… Não sabendo começar, Olhei o corpo esguio. Decidi por as mãos Sobre seu peito macio… Eu sentia medo! Meu coração forte batia, Enquanto ela bem lentamente, As firmes pernas abria… Vitória! Eu consegui! Tudo então melhorou… Pelo menos desta vez, O líquido branco jorrou! Finalmente tudo acabou, Mas quase que eu saio de maca! Foi assim a primeira vez… Que eu tirei leite de uma vaca!!!
Um anjo, só pode ser um anjo, um perfeito anjo em forma humana. Mais exatamente uma linda mulher, com sua alma branca e pura, sua meiga voz e seu lindo sorriso. Ali, bem na minha frente, diante de meus olhos, sinistros e abismados. Seu olhar penetrou no meu e sem eu me dar conta senti uma grande força benéfica inigualável, que nunca sentira dentro de mim antes, como se tudo que sou tivesse deixado meu corpo e meu corpo estivesse puramente limpo. Por apenas um minuto pude sentir uma sensação incrível que nunca soube descrever. Que sensação era aquela que me fez tremer? Não! Não pode ser! Em um pequeno lapso cheguei a me questionar: -- Será que é... -- Isso não poderia acontecer comigo, logo comigo que sou tão...
Querendo responder minha própria pergunta, fui até ela, que estava a uns dois metros de distância, e pedi que novamente olhasse bem no fundo dos meus olhos. Fazendo isso senti novamente a força benéfica indescritível e, sem saber o que fazer, saí ligeiramente da frente dela e fui ao banheiro para molhar o rosto e descobrir se não era um pesadelo. Quando saí do banheiro me dei de cara com ela, perfeita, linda, absoluta, vindo em minha direção. Olhei para os lados e era como se o mundo inteiro deixasse de existir naqule momento. Se aproximando ela me perguntou: -- Porquê saiu da minha frente tão espantado? Estava com medo de mim? -- Preguntou ironicamente. -- Não -- Respondi economizando palavras. -- Então o que foi? -- Estava como medo de mim mesmo. Naquele momento nem minha mente, nem minha boca, não conseguiam mentir de forma alguma, nem pra mim mesmo.
Texto escrito por Eddy Uivo-Certeiro em Fevereiro de 2001
I sit myself high upon a mountain top an d I look far, far across the hills I'm so loaded, man, so deep and full, with all the love and all that is real We gotta cry out and reach out and turn our twisted minds And feel the connection that is between you and all that is alive
To be with the smallest and biggest without fear and without pride I went through the chappel of dangers a few hundred times And I had to work so hard to keep my love and intuition And not to loose my guts and not to loose my mind I reach out, a step foeward, I stumble and I fall All my greed and longing wasn't for the real at all
So reach out, reach out, get a hand brothers and sisters Grow on your kindness, love harmony and peace Empty yourselves of everything, gain in loosing, thriving your freedom I tried, but I'm sure you will
Me sento no alto de um morro e olho distante, longe através das colinas Eu estou tão carregado cara, tão profundo e completo, com todo o amor e tudo o que é real Temos que gritar e alcançar as nossas mentes torcidas E sentir a conexão entre você e tudo que está vivo.
Para ficar com o menor e maior, sem medo e sem orgulho, atravessei a capela dos perigos algumas centenas de vezes E eu tive que trabalhar duro para manter o meu amor e intuição E para não perder a coragem e não perder minha mente Eu alcancei, dei um passo a frente, eu tropecei e caí Todos minha ganância e desejo não era totalmente real.
Então, alcancem, busquem, segurem as mãos irmãos e irmãs Cresçam em sua bondade, amor, harmonia e paz Esvazie-se de tudo, o ganho e a perda, prosperando a sua liberdade Eu tentei, mas eu tenho certeza que você vai tentar.
Dedico essa música para... vc sabe que foi pra vc né...
Oi, quanto tempo. Como tem passado? Bem? Espero que sim. Sabe as vezes fico me perguntando se você sente saudades de mim... Eu sinto muitas saudades... Se lembra daquela vez que fomos no parque e quando sentamos no banco... Bem, acho que não. Nem eu lembro direito... E aquela vez no supermercado, em que eu deixei cair o pote de... ahh.. deixa pra lá... Sabia que me casei? Tive dois filhos lindos... um menino e uma menina... Pra quê você precisa saber disso? Você nem me conhece mais... Eu mudei muito. Você nem deve se lembrar de mim, não é? Sabe, eu nem sei como você é e nem quem é você. Seja quem for, saiba que eu já gostei muito de viver nesse mundo e hoje deu no que deu. Estou partindo. Desde já agradeço por ter lido minhas últimas palavras.
Obrigado.
P.S.: Por favor diga aos meus filhos que eu os amo muito.
Texto escrito por Eddy Uivo-Certeiro em Dezembro de 2000 esperando que o seu sub-consciente recebesse o bilhete.